domingo, abril 20, 2008
a pantera (III)
« a Besta que vi era como uma pantera »
(Apocalipse 13)
« Tourner and Lewton crafted in the low-budget Cat People an eerie and evocative story of female sexuality as lethal threat, generating chills while leaving virtually everything off-screen. »
James Kendrik's review of Schrader's Cat People
« Some have the read Cat People as being blatantly misogynistic, particularly in the way it subdues the threatening aspects of Irena's sexuality and asserts absolute male control at the end. From a certain perspective, this is an entirely valid reading, especially when compared to the sexual ideology at work in the original. Schrader insists on reading the film as an allusion to Dante and Beatrice� with Oliver's Dante pursuing the unattainable Irena's Beatrice�, and while such an understanding of the material turns the ending into a moment of enshrinement, it is hard to get away from the fact that Irena's final shrine is literally a cage. »
James Kendrik's review of Schrader's Cat People
Depois que descansei o corpo lasso,
recomecei pelo plaino deserto,
pé firme em baixo, mas incerto o passo;
e quando o fim da estrada estava perto,
um leopardo ligeiro, de repente,
que de pele manchada era coberto,
surgiu e se postou na minha frente,
e com tal vulto encheu o meu caminho
que só “voltar”volteava em minha mente.
(Do Canto I do Inferno de Dante. Trad. de Augusto de Campos)
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Um comentário:
Você também gosta da versão de Paul Schrader para "Cat People"? Claro que não tem todo o charme do original de Jacques Tourneur, cheio de mistério, em P&B maravilhoso e com muito mais sutileza, mas eu não concordo com as críticas mais ácidas a ele. Porque mantem parte do clima noir, porque tem Nastassja Kinski (e quem foi adolescente nos anos '80 instintivamente gosta dela), orque tem a música de Bowie...
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